Entrevista - João Alcântara

João Alcântara (J.A.), base de 19 anos, tem sido a grande revelação da nossa equipa de basquetebol. 

 

Primeiro ano de sénior e numa altura atípica – há mais de dois meses que a equipa não compete. Como analisas até ao momento esta tua época de estreia?

J.A. Apesar de atípico, o meu primeiro ano de Atlético tem sido especial e estou contente com o meu percurso dentro da nossa equipa. Com o tempo, o meu jogo foi crescendo naturalmente e fui aprendendo a cumprir com o meu papel dentro da equipa, o que me possibilitou contribuir de forma positiva e ajudar os meus colegas - isso deixa-me feliz. Foi uma pena a nossa primeira derrota, que ditou o fim da nossa jornada na taça de Portugal e que acabou por ser o nosso último jogo até ao momento, mas fora isso, tem tudo corrido bem e é possível fazer um balanço positivo da época até agora.

 

 

Jogar sem público é benéfico para um rookie ou preferias sentir a emoção / pressão das bancadas?

J.A. É verdade que sou um rookie, mas para ser sincero, eu gosto de ter a “casa cheia”. Quando jogamos em casa, adoro sentir o apoio e o calor do público. Também sei que os nossos adeptos gostam de nos ver ao vivo e tenho pena que neste ano isso não lhes seja possível. Quando jogamos fora, gosto de ver as caras do público adversário quando somos bem-sucedidos. Gosto de sentir a adversidade e o ambiente hostil. Acho que a vitória sabe muito melhor assim.

 

O nosso plantel é recheado de lendas do basquetebol nacional. Como tem sido a tua integração na equipa?

J.A. O nosso plantel é único: desde o capitão até aos rookies, todos são especiais. Tem sido uma experiência fantástica ter como colegas de equipa várias referências do basquetebol nacional. Com companheiros tão experientes e dispostos a ajudar, tudo se tornou mais fácil. A minha integração correu bastante bem e a minha evolução vai sobre rodas. Somos uma família unida, tanto que até chamo tio a alguns membros da equipa e pai ao nosso capitão.

 

 

Passando para o treinador Hugo Sousa, um técnico exigente e que está sempre atento a todos os detalhes do jogo – exemplo disso foi no duelo contra a tua ex-equipa, o Algés, em que esteve constantemente a dar indicações sobre o teu posicionamento e movimentações dentro do campo. Como tem sido trabalhar com o Hugo Sousa?

J.A. O Hugo sempre foi impecável e sincero comigo desde o meu primeiro treino. Essas observações são verdade: o Hugo apoia-me bastante e ajuda-me a ser melhor. Desde cedo que me corrige com frequência, dá- me indicações para melhorar o jogo da equipa e exige bastante raça e entrega ao jogo da minha parte, coisas que eu adoro trazer à equipa. E sim, é verdade que o jogo contra o Algés é um excelente exemplo disso, foi especial e estranho. Individualmente foi o jogo que me correu pior, mas não deixei de ter a ajuda dos meus colegas e treinador. Fiquei muito feliz com o apoio que tive e tenho tido ao longo do tempo e por isto posso dizer que trabalhar com o Hugo tem sido bastante positivo.

 

 

Preparado para quando voltar a competição e conquistar o principal objectivo da época?

J.A. Estou preparado sim senhor. Ainda não venci nenhum título e espero muito que seja esta época. Ficaria muito feliz se atingíssemos o nosso objectivo final. Deve ser muito giro ser campeão pelo Atlético, o clube de Alcântara. Seria uma história muito especial para mim, não só por ser o meu primeiro título na companhia de uma equipa fantástica, mas também porque também honro de certa forma o meu apelido (João Alcântara). Mal posso esperar para voltarmos a dançar.

 

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